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domingo, 13 de dezembro de 2009

Máquinas inteligentes, Humanos artificiais

Criaturas do imaginário

O desejo de criar máquinas inteligentes e humanos artificiais é muito antiga

Uns dos maiores paradigmasdas histórias pensadas com criaturas artificiais mostram elas se revoltando contra seus próprios criadoresou, mesmo, contra a própria humanidade. Por exemplo, as grandes criaturas legendárias como a lenda deGolem (Roland, 1985) escrita em 1580 pelo rabino Judah Loew ben Bezalel, de Praga, conta queorientando-se pelas instruções do Livro da Criação, procurou repetir todas as combinações possíveisencontradas a fim de gerar uma vida. O rabino queria acertar a fórmula que lhe permitisse criar AdãoCadmon, o primeiro homem. O rabino conseguiu, a partir de um monte de pó fazer com que uma figurahumana começasse a se tornar um Golem, amorfo e com cor de terra. A lenda ainda diz que, para dar umsopro de vida para aquela argamassa de aspecto humano, fora escrito sobre a testa a palavra Emet quequer dizer verdade em hebraico. A função dada a essa criatura artificial era de proteger todos os judeus.Cada dia ele ficava maior, enorme, a ponto de sua cabeça romper com o telhado da casa do rabino. Poressa razão, Loew decidiu destruir a criatura. Pediu ao Golem que se abaixasse e, num gesto, apagouuma das letras da sua testa.Frankestein, outro mito artificial, foi criado por Mary Shelley três séculos depois de Golem. A autorateve influência das conversas que presenciou entre os poetas Lord Byron e Percy Shelley sobre anatureza da origem da vida e de que forma coisas inanimadas poderiam voltar a se mexer com descargaselétricas. No imaginário ocidental somente um deus é capaz de dar vida a coisas inanimadas. Namitologia grega (Vernant, 1990), por exemplo, Afrodite dá vida a uma escultura de mulher modelada porPigmalião, o escultor que se apaixona pela imagem da criatura artificial que criou. A imagem para elerepresentava a beleza ideal, perfeita.Em 1921, Karel Capek criou uma peça teatral denominada Rossom's Universal Robot (R.U.R.), naqual pequenos seres artificiais antropomórficos respondiam perfeitamente ordens. Robot significa trabalhoforçado; em Eu, robô, do escritor cientista Isaac Asimov, foram reveladas as três leis fundamentais darobótica:Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal. Um robô deve obedecer a ordens que são dadas por seres humanos, exceto nos casos em que taisordens contrariem a primeira lei. Um robô deve proteger a própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com aprimeira e a segunda lei. A idéia do robô como uma ferramenta tem uma história que começa na antiguidade tomando forma,posteriormente, como um objeto industrial clássico e de cooperação. Na mitologia grega a construção de"máquinas" para auxílio do homem nas suas atividades, surge pela primeira vez em Homero, na Ilíada,onde eram descritas as trípodes, criadas por Hephaistos, deus do fogo, que tinham nos pés rodinhas deouro, sobre as quais, por si mesmo, e por seu alvitre, podiam girar. As invenções de Leonardo Da Vinci levaram ao extremo o conceito de máquina, como ferramentapara auxiliar e expandir a capacidade do homem em suas múltiplas atividades. A partir do século 18 foram
desenvolvidas nas máquinas o principio de imitação dos movimentos do ser humano. Os autômatos dePierre Jacquet-Droz (1721-1790) e de Grenoblois Jacques de Vaucanson (1709-1782) foram uma etapafundamental entre a máquina de manipulação manual e a automática até chegar ao robô. No contextofilogenético, dois grandes caminhos são marcantes: o sistema de teleoperação de máquinas, que interagediretamente com o homem; e o robô autômato, visto como ferramenta programada.

Fonte:
[em linha][consult 12 Dez 2009] Disponível em www:URL:<http://209.85.229.132/search?q=cache%3Ad2YHGZHA_24J%3Acumincades.scix.net%2Fdata%2Fworks%2Fatt%2Fsigradi2003_100.content.pdf+A+m%C3%A1quina+protege+o+homem%3F&hl=pt-PT&gl=pt>

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