A sistematização de iniciativas facilita a reaplicação das mesmas, por parte de entidades sociais variadas, como fundações empresariais, ONGs, e órgãos governamentais executores, que tenham demandas semelhantes àquelas identificadas e atendidas pelas atividades e que possam ter interesse em replicar a tecnologia social e seus benefícios para a sua população. Além disso, fortalece a iniciativa desenvolvida como sendo uma tecnologia de investimento social de interesse institucional e desenha possíveis ações a serem desenvolvidas para potencializar o impacto e a continuidade das ações da iniciativa.
No mercado social existem diversas estratégias para sistematizar ações da área social. A maioria delas baseia-se no registro dos processos dentro de uma ordem lógica e a manualização desses processos que possibilite a comunicação fácil e didática de seus processos, desafios e possíveis impactos. Para que uma ação ou projeto seja consolidado como tecnologia social, é necessário realizar determinados componentes de trabalho seguindo uma linha lógica baseada na análise situacional do contexto no qual serão realizados. Os componentes abarcam ações como a realização de levantamento de necessidades e demandas da realidade do público; definição dos componentes programáticos da intervenção, elaboração de estratégias de Informação, Educação e Comunicação, empacotamento (formatação) das tecnologias sociais; e, por fim, a comunicação do conjunto de tecnologias em formatos se fácil compreensão e reaplicação, variando de DVDs a manuais impressos. Esses materiais impressos ou eletrônicos podem ser apresentados às organizações parceiras como uma metodologia consolidada de investimento social e modelo para ser aplicado em contextos nos quais faltam serviços básicos de cidadania, saúde, educação.
Fonte: [em linha] [consul 4 Dez 2009] Disponível em www: URL:<http://www.johnsnow.com.br/blog/?p=337>