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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cegos e Computador: Uma Interacção que explora o potencial do Desenho

Os deficientes visuais talvez tenham sido os mais beneficiados pela tecnologia, em especial de computação. Hoje, com a ajuda de computadores, scanners, impressoras e outros equipamentos, um cego é capaz de escrever e ser lido, e ler o que os outros escreveram.

Um cego conseguiria desenhar e ler um desenho já criado ?

Primeiramente devemos nos perguntar se isso é importante. Na verdade, o desenho é um complemento importante da informação escrita.

Em segundo lugar, devemos pesquisar se existe tecnologia que permita que o cego produza o desenho e depois consiga lê-lo. Não existem muitos meios. Para produzir e aprender a desenhar, existem “à disposição do cego” (entre aspas por que muito poucos locais os tem) os seguintes dispositivos:
a) Folha de plástico na qual ao se escrever se obtém um relevo (German Paper)
b) Painel de preguinhos em que se “desenha” com elásticos (usado para ensinar geometria)
c) Impressora de pontos Braille
d) Plástico estufável por calor. Um desenho é criado em tinta escura sobre sob este plástico (por exemplo utilizando-se uma impressora de jato de tinta) que ao ser submetido ao calor estufa as regiões escritas.
e) Plástico deformante para cópia de papéis com relevo - uma vez que se tenha algum material com relevo ele pode ser duplicado através deste processo.

Como se percebe facilmente, apenas (b) e (e) são os únicos dispositivos adequados para uso com computador. Alguns permitem apenas a leitura, outros apenas a escrita, em alguns casos indirecta, ou com interveniência de outros dispositivos. O primeiro deles é o único que tem sido usado amplamente em salas de aula, mas não pode ser usado em conjunto com o computador por questões mecânicas.

Em terceiro lugar, devemos questionar se dado um desenho já criado, seria possível que um cego conseguisse saber o que aí está representado. O cego não é, normalmente, treinado no reconhecimento de elementos gráficos.

Por último devemos nos questionar sobre o que já foi feito no sentido de computadorizar as tarefas de desenho para uso por deficientes visuais.

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